A insônia me ensina
que na hora de passar a hora
a hora não passa.
E que na doença
(ainda sem nome)
a hora que passa
não cura.
Dói essa lembrança.
E por mais que costure a história,
a cicatriz dura.
Não que me faça falta...
mas há uma mancha na minha postura
que nem o colchão disfarsa:
onde havia a mão encaixada
na minha cintura,
agora,
há um buraco.
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