Não dá um pio. Segura os espirros.
contando os azuleijos,
preto-branco-branco-preto
Os andares do elevador;
os segundos ímpares de cada hora
pra saber a demora da vida.
- falta muito?
Pulando os degraus,
as amarelinhas,
as cordas
do relógio.
Pisando na linha dura
das memórias tristes,
nas calçadas riscadas
com faixa de travessia,
nos tapetes de porta aberta.
- tá chegando?
Salta quando o carro pára.
Paga quando o sinal fecha.
Ergue-se imponente,
impotente,
o olhar com direção incerta.
Acerta o vestido e
sem ninguém acerca
pergunta
- para onde estamos indo?
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário