sexta-feira, 25 de julho de 2008

a seco

A cama está fria
a fronha tem buracos
a noite espreita lá fora
o medo alonga os braços.

dormir, nem pensar
correr, nem pensar
amar, nem pensar

Fumar um cigarro, doer a garganta, tomar um remédio.
Eu faço o que posso.

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