Para não
perder
se em
transe
abrace
a tontura
Para não voar,
na fissura
o chão
Para não
correr
o risco
da palavra
pura
mente
dura,
Para durar,
aprender o não.
Disfarce a flor
na doçura
de um alface.
puxe a cor
que toda superficie
costura
como gente
que em vão
não se esquece
para não
parar
o coração
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Um comentário:
Muito lindo este poema. Tudo nele tem um movimento que nos coloca ante nós e vai além.
Gostei muito!
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