No cartório está descrito
Marcado no concreto do escrito:
Nascimento, casamento, Morte.
Ora mas que sorte!
A ordem das coisas
já fixou seu norte?
Nascer, crescer, envelhecer...
E se quiser rebubinar a fita?
A vida, uma linha torta,
embolada, infinita,
que importa?!
É de deixar aflita!
Começar morta,
se já antecipam a escrita.
Deixem o acaso escrever.
Amar, nascer, envelhecer e casar
antes do encontro, e ter um caso,
um flho e um nome,
um brilho no olho do homem.
Que delícia o vai e vem!
Saber logo na saída
qual era o fluxo do trem.
Afinal aquela escala,
sistema métrico de história
veio de quem?
qual memória?
que delícia a desordem!
os incomodados
que se mudem.
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Um comentário:
Vi seu blog numa revista das lojas C&A, anotei e vim conferir. Q blz ! Esse poema então é maravilhoso....
Berg Nascimento
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