Não.
A vida não é mesmo
Essa mistura
De amor e leite
Em que já nao se distingue
Se o sentimento é liquido
Ou a comida abstrata.
Não.
O agora é nunca
Pois cada vez que me adianto
Um passo
O tapete escorrega
trapaça o instante em atraso.
Não.
Dois espelhos se olhando
Nunca viverão
O infinito que carregam.
Do que sabem as imagens?
Prata, vidro, estilhaço:
Toda realidade é passível de morte.
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Um comentário:
nossa, que musicalidade esse poema. sigo!
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