Nao fizemos pedidos
Sob as estrelas
Cadentes, fomos
Embora em chamas
Não chamamos
- nos
nús
Secretamente no escuro
Não gozamos
De boa vontade
Não faremos caridade
Não fiquemos à vontade,
Nós mal nos conhecemos.
Como,
se queremos
a Vida acima
de nós mesmos,
mesmo q nós
e os nós que demos
nos deixem sós,
Como podemos?
Não nos amamos
Não juramos
Nem despedimos
Nos despimos
Até logo
Que desprendemos.
Desaprendamos.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Suspiro
Ao segurar o livro
Apoiadas nos cotovelos,
As maos tremiam.
Um murmurio suspeito repetia
No quarto ao lado
A respiraçao ofegante da avó
Deitada
Que falava sozinha com
A garota surda
Como uma porta
Pensava
Que será de mim
Quando faltar o ar para segurar
Um livro, quiçá
Um ...
Caiu com as paginas abertas
No poema de numero 36.
A ambulãncia chegou sem barulho.
Apoiadas nos cotovelos,
As maos tremiam.
Um murmurio suspeito repetia
No quarto ao lado
A respiraçao ofegante da avó
Deitada
Que falava sozinha com
A garota surda
Como uma porta
Pensava
Que será de mim
Quando faltar o ar para segurar
Um livro, quiçá
Um ...
Caiu com as paginas abertas
No poema de numero 36.
A ambulãncia chegou sem barulho.
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