Embrulhar os pés
nas raízes
de algum arranha-céu.
esfregar a cara no asfalto.
abraçar os postes.
Misturar o corpo com a cidade.
Meu coração
de tijolo vermelho
e tinta descascando
De grama, parque
bicicleta
e café aguado
dançando
debaixo da ponte
as mãos pro alto
por qualquer trocado
que empreste
uma direção
a ponte aérea
que me
aponte
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Assinar:
Postagens (Atom)